Sistema Faemg Senar debate economia de baixo carbono

Os vice-presidentes Renato Laguardia, e Ebinho Bernardes, e a assessora técnica Aline Veloso participaram da reunião junto ao presidente Antônio de Salvo

Representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sistema Faemg Senar participou, na quarta (6), em Dubai, do evento “Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono”, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), dentro da programação do setor produtivo brasileiro na COP 28, que acontece até 12 de dezembro, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

O presidente Antônio de Salvo destacou a transformação produtiva do país nos últimos 40 anos, graças à revolução tecnológica em regiões como o Cerrado, fazendo com que o Brasil se tornasse um dos principais fornecedores mundiais de alimentos de forma sustentável, conciliando produção de alimentos e preservação ambiental.

Com todo o pacote tecnológico criado pelo Brasil, destacou, “podemos ser a solução para alimentar não só os brasileiros, mas parte do mundo que necessita do alimento sustentável que o Brasil produz”. “A sociedade brasileira precisa entender quem são os nossos produtores rurais, que são mais de cinco milhões no Brasil, que garantem a nossa balança comercial positiva”, ressaltou.

Ele também reforçou que o país tem 66,3% do país preservado com vegetação original, dos quais 33% nas propriedades rurais.

“Precisamos continuar mostrando a verdadeira face dessa agricultura ímpar no mundo, de tecnologia nossa, graças ao nosso pessoal, à nossa inteligência, e que descarboniza. Se continuarmos assim, sabendo que o mundo precisa se alimentar, seguimos fazendo o nosso papel, que está sendo muito bem-feito. Fazendo a descarbonização, vamos manter esses 66% do país preservado”.
Presidente do Sistema Faemg Senar representou a CNA no debate sobre economia de baixo carbono

Regulação

Um dos pontos abordados durante o painel foi a questão da regulação do mercado. Segundo a gerente de Sustentabilidade do Sistema Faemg Senar, Mariana Ramos, o mundo evolui para uma regulação que incentive e não seja pautada em punição.

“Regulação não pode penalizar setores. Não podemos endossar comando e controle com regulação. Precisamos de reconhecimento e pagamentos por serviços ambientais aos nossos produtores rurais mineiros e brasileiros pela contribuição ao processo de descarbonização do mundo e garantia da segurança alimentar”, concluiu.

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